Situação atual do Covid 19 vem preocupando empresários e cidadãos catarinenses.
A oscilação da situação do Covid 19 no Brasil vem desafiando gestões públicas e particulares. Recentemente, Santa Catarina despontou no número de casos, colocando todas as regiões do estado em nível gravíssimo.
Essa situação, vem exigindo posturas mais severas por parte das gestões públicas para tentar frear a onda de contágio e garantir o atendimento médico ao cidadão catarinense. Essas ações são impetradas por meio de decretos e publicações oficiais que vem legalizando ações, proibindo outras e tentando, dessa forma, andar em consonância entre saúde e economia.
A Associação Empresarial de Fraiburgo (ACIAF), acompanha e se posiciona em todo esse processo. No município, através de canal aberto com a Prefeitura, Hospital e outros órgãos, e no Estado, através da sua representação por meio da Federação das Associações Empresariais de SC (FACISC). Além dessas iniciativas dá publicidade aos decretos e informa seus associados nos canais oficiais.
Segundo Jeferson Argenton, presidente da entidade, há uma preocupação surreal da classe com a situação atual. “Compreendemos que precisamos frear esse vírus, no entanto, o bloqueio total das atividades econômicas não é a solução. É claro o empenho e a dedicação dos empresários em cumprir as regras e incentivar as práticas preventivas. Precisamos que esse mesmo modelo seja implantado em nossos lares e famílias. Não podemos baixar a guarda nesse momento. O empenho de todos é a única forma de sairmos dessa situação” apontou.
Referente as indicações do Ministério Público ao Governo do Estado, para lockdown de 14 dias no Estado, a ACIAF foi representada pela Facisc, que comunicou e divulgou nota se posicionando contra tal iniciativa. Segundo relato, assinado pela federação que congrega 148 associações empresariais do Estado e mais de 34 mil empresas, o posicionamento é contrário ao lockdown, sendo apontando como necessário primeiro avaliar os resultados alcançados com o decreto em vigor. “Vamos aguardar os resultados do atual decreto para depois, caso não tenha surtido efeito desejado adotar medidas mais duras”. A federação também emitiu nota apoiando o decreto em curso e pedindo atenção às empresas geradoras de emprego e renda, e que vêm cumprindo a risca às regras sanitárias.