A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) esteve realizando nesta quarta-feira, dia 10, no auditório da Câmara de Vereadores de Fraiburgo, um evento que objetivou repassar informações sobre as perspectivas e tendências da economia para o município, estado, país e mundo. A iniciativa foi da Associação Empresarial de Fraiburgo (ACIAF), Prefeitura, Conselho de Desenvolvimento Local (Desenfrai) e Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp). Aproximadamente 100 pessoas estiveram prestigiando a programação.O Fórum teve início com a fala das autoridades presentes: O prefeito Ivo Biazzolo destacou a importância da presença da Fiesc e da colaboração da mesma, por meio do repasse da informação a comunidade empresarial. O reitor da Uniarp, Adelcio Machado dos Santos, enalteceu o destaque da pesquisa com finalidade definida, a exemplo do que a Fiesc desenvolve em vários setores da economia e que a Universidade avança, em especial, nos dois cursos de mestrado disponíveis.O presidente da ACIAF, Jorge Pederiva, aproveitou a ocasião para reforçar o fortalecimento da parceria com a Fiesc e a grande oportunidade viabilizada com a apresentação dos estudos e pesquisas realizados pela Federação “Nós, empresários, precisamos estar atentos ao cenário que nos rodeia. A Fiesc desenvolve um excelente trabalho de mapeamento e acompanhamento constante desses dados e hoje temos a grata satisfação de receber a equipe da Federação apresentando essas perspectivas e tendências e se colocando a disposição” afirmou.O vice-presidente da Fiesc Regional Centro-Norte, Gilberto Seleme, enalteceu o trabalho desenvolvido pela entidade e parabenizou a união do grupo fraiburguense em prol de avanços coletivos em diversos segmentos. “O crescimento de uma região só acontece quando as pessoas deixam de lado suas particularidades e pensam como um todo. Exemplo bem sucedido desenvolvido em Fraiburgo” afirmou.Na sequência os presentes acompanharam a especialista do Observatório de Inteligência Industrial da Fiesc, Katherine de Matos, que abordou, dentro dos segmentos: agroindústria; moveis e madeira; e papel e celulose; as tendências econômicas, qual valor é visto pelo consumidor, e as principais visões de mundo no setor da automação, embalagem e tecnologia.O coordenador do Observatório, Sidnei Rodrigues, falou sobre o Panorama e as Perspectivas Econômicas. Com a divisão entre o Brasil de ontem, de hoje e de amanhã, ele apresentou dados de crescimento, desemprego, produção industrial e inflação. Ainda com referência aos números, foi apresentada a situação do município de Fraiburgo, destacando que 80% da composição para exportação tem origem na maçã e outros 13% no setor de móveis, e que o movimento gerado agora é o mesmo que há 18 anos atrás.“Além dos números, apontamos o comportamento, ou seja, para quem é destinado o produto fraiburguense e como os concorrentes estão agindo. O importante é evidenciar que há uma área enorme ainda para expansão” afirmou. Sobre o Produto Interno Bruto (PIB) a Fiesc apontou que a composição municipal se dá com 18% na agropecuária, 25% na indústria e 57% no departamento de serviços.Como apontamentos sugestivos aos empresários, a Fiesc enalteceu a importância da diversificação da matriz econômica; das melhorias nos acessos e escoamento dos produtos; no fortalecimento do turismo e na especialização produtiva, e especialmente na formação dos trabalhadores.Outro ponto destacado pela Fiesc se concentrou na importância da união dos municípios da região e da sinergia entre instituições em apoio a atividade econômica e principalmente a convergência das agendas locais, ou seja, todos com um único compromisso: de fomentar o desenvolvimento.“Nossa proposta foi trazer, a partir de setores estratégicos, um olhar a médio e longo prazo, apontando tendências tecnológicas, processos e produtos, além dos movimentos mundiais que afetam o mercado local. Essas são informações geridas e acompanhadas pelo Observatório e que estão a disposição do empresariado catarinense” finalizou Sidnei.